Policiais militares da Força Tática da 14ª Companhia Independente recuperaram, na noite desta terça-feira (23.04), quatro simulacros de arma de fogo, quatro botijões de CO² para recarga de arma de pressão e outros objetos que haviam sido furtados de uma loja de artigos militares em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).
O crime ocorreu na madrugada da última segunda-feira (22.04) no estabelecimento comercial, que está localizado na região central do município. Já na noite de ontem, os policiais militares foram informados pela Agência Local de Inteligência (ALI) de que um veículo Prisma com placas de Curitiba, utilizado no crime, foi visualizado próximo a um posto de combustível na BR-364.
Assim que os policiais chegaram próximo ao endereço, o motorista saiu em alta velocidade. O homem abandonou o carro e saiu correndo a pé pelo pátio do posto. Na fuga, o homem subiu no telhado de um barracão e atirou contra os policiais, que revidaram a injusta agressão.
As equipes identificaram marcas de sangue em um pátio, no entanto, o suspeito não foi localizado até o momento. Ele correu para uma área de mata fechada. Os policiais mantêm buscas na região para localizá-lo.
Já no veículo em que o suspeito estava os policiais realizaram a prisão da esposa dele, uma mulher de 26 anos. Ela afirmou que o suspeito possuía outras armas e diversos objetos furtados do estabelecimento em sua residência.
Na casa dos suspeitos, localizada na Chácara Nossa Senhora da Guia, as equipes encontraram, além dos simulacros e botijões para recarga de CO2, miras ópticas holográficas, um pote de chumbinho para rifle 4.5, chave para manutenção de simulacro de arma de fogo e diversos utensílios de cozinha.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.
A Operação Tolerância Zero ao Crime Organizado, realizada nesta quinta-feira (05.12) com buscas simultâneas nas 41 unidades prisionais do Estado, resultou na apreensão de centenas de aparelhos eletrônicos, entre eles 170 celulares e 56 chips, drogas, e na prisão em flagrante de um policial penal.
Foram apreendidos 49 carregadores, 35 armas artesanais (feitas com pedaços de ferro e madeira), 30 fones de ouvido e uma máquina de tatuar, entre outros produtos ilícitos, 400 gramas de porções de maconha e cocaína, além de 404 pequenas porções de drogas embaladas individualmente.
Um policial penal que tentava entrar com 242 porções de droga na unidade prisional onde trabalha foi preso em flagrante. Ele foi levado à delegacia e colocado à disposição da autoridade policial.
A maior apreensão de celulares ocorreu na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, onde foram retirados de circulação 55 aparelhos. Na Mata Grande, em Rondonópolis, a operação resultou na localização de 48 aparelhos, enquanto na Ahmenon Dantas, em Várzea Grande, foram aprendidos 45 celulares. Juntas, as três unidades prisionais somam 5.640 presos.
O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, assinala que essa operação é mais uma importante ação realizada como parte do programa Tolerância Zero ao Crime Organizado, lançado no dia 25 de novembro pelo governador Mauro Mendes.
“Estamos intensificando as atividades e atuando de forma integrada em várias frentes dentro da Segurança Pública, atuando nas ruas com operações ostensivas, fortalecendo o trabalho de investigação da Polícia Civil e implantado o serviço de fiscalização permanente dentro das unidades prisionais, com o objetivo de levar mais segurança à população”, afirma Roveri.
O secretário adjunto de Administração Penitenciária, delegado Vitor Hugo Bruzulato, reforça que além das operações Tolerância Zero passarem a ser rotina, os procedimentos de acesso e protocolos de segurança empregados em todas as unidades penitenciárias e cadeias públicas mato-grossenses estão sendo analisados e revistos.
O secretário ainda ressalta que todas as medidas legais já foram adotadas em relação ao policial penal preso em flagrante, visando sua responsabilização criminal e administrativa.
“É importante lembrar que esse é um desvio de conduta individual, algo que pode acontecer dentro de instituições de todas as áreas, portanto, devemos individualizar a punição. Sabemos que o Sistema Penitenciário é formado por profissionais sérios, capacitados e comprometidos com as funções”, completa.
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